quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

ADOÇÃO | no Brasil: burocracia à parte.

Hoje em dia, os casais inférteis optam por dois meios, para que assim possam alcançar o sonho de serem pais: metódos científicos, como inseminação artificial e outros; meio no qual é necessário poder aquisitivo para investir em tratamentos à clinícas especializadas. Porém, aos que não têm opção, adotar uma criança parece ser uma última esperança. Os pais que decidem e aceitam a adoção tende a passarem por uma série de adversidades. Segundo Benedito Rodrigues dos Santos, secretário-executivo do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, o processo de adoção não é padronizado no Brasil. "No primeiro momento, os interessados procuram a Vara da Infância e da Juventude mais perto de casa. Em seguida, eles passam por uma entrevista. O terceiro passo é a apresentação dos documentos necessários." Assim, os futuros pais passam por uma experiência, no qual sua rotina é entregue à avaliações. Logo, a escolha do melhor perfil sobre a criança/adolescente é um requisito beneficiário, que após, é dado aos responsáveis, a guarda temporária do adotante como meio de adaptação.

De acordo com as informações coletadas do site Adoção Brasil, a partir de todo esse processo, os pais e o adotante ganha o direito ao procedimento judiciário, o que pode levar um longo tempo até a decisão definitiva do juiz, como se a Justiça nesse país não fosse lenta o suficiente.

A quem decida adotar uma criança, no Brasil, sabe-se que lidar com o preconceito e muita vezes a marginalização já é difícil o bastante. Enfrentar uma Justiça impunente é mais uma luta a qual esses devem enfrentar. Há centenas de crianças nesse país que dariam tudo por um lar, carinho, e país amorosos. E há uma outra infinidade de casais que buscam o direito e o sonho de apenas terem um filho.
  • Adoção para pais gays: Ainda sim, os homossexuais não têm o direito de adotarem uma criança. Porém, em 2007, o casal, Júnior de Carvalho, 46, e Vasco Pedro da Gama, 38, conquistaram o direito de serem pais de Theodora, de 5 anos. A decisão, além de surpreente já que a lei estabelece que a adoção é permitida desde que seja um casal de heterosexuais, foi considerada uma vitória à comunidade gay. Hoje o casamento gay é permitido, ou pelo menos, a união deles. A lei e a comunidade, no Brasil, abrirá espaço à esse caso especifíco de adoção? Uns julgam que, a visão paterna como homem e a visão materna como mãe, é fundamental para a educação da criança. O assunto divide opiniões, qual a sua?
(consultas feitas a Adoção Brasil e Na ponta dos dedos.)

Um comentário:

  1. - eu concordo com a aprovação de adoçao à casais gays e outros, todos tem o direito de terem um filho, se forem dar a ele amor, carinho, educaçao, tudo o que ele precisa e merece. Claro que é fundamental uma etrutura familiar boa, mae e pai, mas tantas maes jogam o filho no lixo, com certeza tem gays que cuidariam muito melhor de uma criança do que essas irresponsaveis ¬¬'.Acho que uma criança, qualquer criança pode muito bem viver ser uma mae se ela tiver muito amor dos pais.


    ~*

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