No dia 5 de Fevereiro, o UOL Notícias publicou que um cidadão italiano havia concedido à filha, através da Justiça, o direito à eutanásia, contabilizando 17 anos ao estado vegetativo em que ela se encontrava. A italiana Eluana Englaro havia sofrido um acidente de carro em 1992, e desde então não apresentou melhoras. Seu pai, Beppino Englaro, disse que o caso de sua filha era irreversível, e que ela havia morrido em 1992. Ele apresentou provas de que Eluana não aceitava esse tipo de vida à Justiça, que autorizou a redução de 50% em sua alimentação. A decisão, vista pelos conservadores cidadãos italianos, mobilizou protestos, nomeados como "Acorda, Eluana. Eles querem te matar!". Além de causar e divulgar a indignação do povo que é contra à esse direito, a alta cúpula da Igreja Católica desaprovou a decisão. A decisão, inédita na Itália, dividiu opiniões.
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Há anos que a questão é discutida pelo povo, que se baseiam quem argumentos divididos entre prós e contras. Os argumentos a favor se diferem entre o poder de evitar a dor e o sofrimento de uma "subvida" mantida e controlada por estatísticas médicas e máquinas; muitos acreditam que a vida sustentada assim causa ao enfermo algum tipo de inferioridade e desespero. Já os contras, se baseiam de termos religiosos à éticos; alguns conciliam o ato da eutanásia com o aborto, ou o suicídio; acreditam-se que nenhum ser humano tem o direito de tirar a vida de outro.
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Referência:
- ARCHER, Luís VVA – Bioética. Lisboa: Editorial Verbo
- CUNDIFF, David – A Eutanásia não é a Resposta. Lisboa: Instituto Piaget, 1992.
- HENNEZEL, Marie de – Diálogo com a morte. 2ª ed. Lisboa: Notícias Editorial, 1997.
- DWORKIN, Ronald - Domínio da vida. Aborto, eutanásia e liberdades individuais. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
E você: é ou não a favor da eutanásia?
Eutanásia, que é o ato de deliberadamente terminar com a vida de um paciente, mesmo com a solicitação do próprio paciente ou de seus familiares próximos, é eticamente inadequada. Isto não impede o médico de respeitar o desejo do paciente em permitir o curso natural do processo de morte na fase terminal de uma doença.
Eu tenho duas visões, por um lado realmente ninguém, em nenhuma circunstãncia pode tirar a vida de uma outra pessoa, e depois de tantos anos no estado de Eluana, seria inaceitável simplesmente acabarem com a vida dela de uma hora para outra, depois de 17 anos. Por outro lado, se anos atrás viram que nao havia como ela se recuperar e que ela continuaria nesse estado vegetativo essa atitude de "tirar a vida dela" deveria ter sido tomada antes, devido ao sofrimento dela todos esses anos. Mesmo assim, eu sou contra, ela tem o direito de viver! ( Como diz o Lucas ;D )
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Ninguém tem o direito de tirar a vida de ninguém, mas se for para ficar sofrendo em estado vegetativo ou qualquer outro estado que seja irreversível, acho melhor mesmo ir da junto de Deus.
ResponderExcluir=]
Ninguém tem o direito de tirar a vida de ninguém, mas se for para ficar sofrendo em estado vegetativo ou qualquer outro estado que seja irreversível, acho melhor mesmo ir da junto de Deus.
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Apesar de também ser contra escolher o destino da vida de uma pessoa, temos que nos imaginar no lugar do pai da garota, que a anos vê sua filha deitada em uma cama sem falar, olhar, comer, beber, rir e etc. É dificil ver alguem que você ama nesse estado, por isso, concordo no desligamento dos aparelhos. O fato dela ainda estar sendo mantida por aparelhos é a esperança de um novo tratamento, que talvez possa demorar anos.
ResponderExcluirAcredito que viver de uma forma dessa não é viver, o coração pode até bater, mas a pessoa realmente está vivendo? Acredito que se a família quis manter a Eluana viva tudo bem, está pagando o tratamento e tudo mais. Uma coisa que só não ficou muito clara pra mim, é que se ela voltou a viver depois, ou ficou mantida assim pra sempre. Acredito que vai da conciência de cada pessoa, ou "congelar" uma vida, ou doar os órgãos para que possa existir uma nova. Enfim, vai do conceito de cada um, e depende muito da situação, não desejo o sofrimento pra ninguém, que todos vão em paz em fiquem com Deus quando for a hora.
ResponderExcluirVida mecanizada nao é vida. Mas, entre os diferentes pontos de vista, cabe a familia decidir viver ou morrer.
ResponderExcluireu sou a favor da eutanásia sim. Isto, é claro, seguindo regras como o tempo mínimo que a pessoa pode permanecer em coma, além de outros termos mais técnicos que eu não sou capaz de julgar. Como o Lucas disse, vida mecanizada não é vida.
ResponderExcluirhm, que interessante não sou mais o único/assíduo leitor. enfim, sou totalmente a favor, quando a pessoa tá vegetando e tals ._. vida mecanizada não é vida [2]
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